Em tempos de pandemia e do tão falado “novo normal” a SJJSAF (Sport Jiu Jitsu South American Federation) fez uma pesquisa no mês de junho para identificar tendências e comportamentos dos atletas de Jiu-Jitsu. E o resultado mostra que a saudade das competições está grande, pois 90,4% dos entrevistados disseram que têm vontade de competir ainda em 2020, caso seja possível.
A pesquisa também perguntou: “Mesmo que fosse autorizado pelas autoridades, você competiria num evento aberto ao público antes de tomar a vacina contra a Covid-19?”, e novamente a grande maioria respondeu que sim: 69,4%.
Entre os 408 entrevistados, 59,1% disseram ter participado de aulas online de Jiu-Jitsu durante a pandemia. Um outra pergunta pode mensurar a percepção dos atletas sobre as academias e professore. Para 82,6%, houve impacto negativo.
“Nós vivemos em tempos de incerteza sobre como essa pandemia vai impactar na prática esportiva amadora das lutas de contato”, disse o presidente da SJJSAF, Cleiber Maia. “Por isso essas informações são valiosas para quem trabalha e investe no desenvolvimento do nosso esporte como um instrumento de educação, saúde e integração social.”
Por fim, a pesquisa da SJJSAF quis saber quanto tempo os atletas consideram que seria necessário treinar para voltar a competir e as respostas foram divididas, praticamente em três grupos: 33,1% disseram que estariam aptos em apenas um mês; 30,6% falaram que necessitariam de 2 meses; e 24,3% consideraram 3 meses de treino.
O gestor de eventos da SJJSAF, Raphael Abi-Rihan, chamou a atenção para a última resposta, onde a maioria considerou 1 ou 2 meses para voltar a competir.
“É preciso que os professores orientem sem alunos com relação a isso”, explicou Raphael. “Treinar um mês e competir logo em seguida, após mais de 100 dias parado, é perigoso e aumentaria consideravelmente o número de lesões. Eu diria que o tempo mínimo recomendado para um retorno às competições seriam oito semanas (2 meses).”
Confira abaixo os gráficos completos da pesquisa. (Clique para ampliar)
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