Nosso parceiro de longa data, o faixa-preta Marcos Schubert, professor GMI em Curitiba, passou por uma complicação repentina no início de 2017. De surpresa, após uma bateria de exames, o atleta descobriu que possuía grave problema no coração, e que uma cirurgia delicada deveria ser feita o quanto antes.
Noticiamos no GRACIEMAG.com como o Jiu-Jitsu auxiliou Schubert a passar pela intervenção, desde a condição pré-operatória dele, com o corpo forte e saudável para chegar na mesa de cirurgia, até a recuperação, que estava prevista para 90 dias até voltar aos tatames. Hoje, em papo conosco um ano após a operação, os planos de Schubert são ainda mais ambiciosos.
A volta aos tatames, prevista para três meses após operar, foi encurtada para 40 dias. Sempre acompanhado pelos médicos, a volta foi gradativa e proveitosa. Logicamente, anos de dedicação nos tatames facilitaram o retorno aos treios. Contudo, a próxima meta do inquieto professor de 45 anos já é outra: voltar a competir. Mas porque tal desejo, após quase nove anos longe das competições e depois de passar por tão delicada condição de saúde? Se testar, é claro.
“Até onde podemos chegar?”, indagou Schubert. “Após a cirurgia eu não sabia se poderia voltar ou não. Nós vivemos uma eterna disputa. E essa disputa não é contra os adversários, sabe. É contra nós mesmos. Eu competi muito até 2010, no Jiu-Jitsu e no judô, e meu deu aquela vontade de voltar a competir. Vou passar mais seis meses em preparação forte, pois os adversários estão bem preparados, e quem falar que gosta de perder é hipócrita. Perder faz parte, mas eu não gostava de perder nem na bolinha de gude, imagina no esporte que eu mais amo?”
Mas além da vontade de competir, a grande conquista de Schubert certamente é manter a saúde em dia. Depois de uma sessão forte de preparação, ainda dando pedaladas na bicicleta ergométrica montada próxima aos tatames, o professor deixou a sua mensagem de superação, exibindo com orgulho a marca no peito de sua maior batalha.
“Sou um samurai. No dia da cirurgia fui para a grande luta da minha vida, e minha grande vitória será voltar bem aos campeonatos. Meus exames depois de um ano de operado estão perfeitos, 40 dias depois da cirurgia estava treinando, pois meus médicos foram formidáveis. Mas a mensagem mais importante é que tudo a gente pode, é só ter fé, vontade e saúde. Estranho falar isso, já que passei por tal condição, mas se não tivesse a saúde que o Jiu-Jitsu me proporcionou, hoje não estaria contando essa história para vocês.”
E você, amigo leitor, qual foi sua maior superação com o Jiu-Jitsu? Comente conosco!
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