A Copa América de Jiu-Jitsu, evento que vai rolar no dia 28 de novembro, no Clube Monte Líbano, com vista panorâmica para a Lagoa Rodrigo de Freitas, chega à sua reta final de inscrições. Participe acessando o site soucompetidor.com.br e concorra a premiações e cinturões, de acordo com a sua categoria de peso e idade. O tradicional evento amistoso que fecha o calendário carioca de competições, organizado pelo professor Raphael Abi-Rihan, tem o compromisso de criar um ambiente seguro e amigável aos seus competidores.
“Por conta do protocolo de segurança neste ano de pandemia, vamos fazer um evento bem enxuto, para apenas 600 atletas, sem público, e dedicado apenas às categorias adulto e master”, explicou Abi-Rihan em papo com GRACIEMAG. Confira nas linhas abaixo a entrevista com o professor e não perca a chance de se inscrever com preço promocional, clicando aqui. Oss!
GRACIEMAG: Qual a principal missão da Copa América?
RAPHAEL ABI-RIHAN: A Copa América se mantem no estilo amistoso. O Jiu-Jitsu se profissionalizou muito, as competições atingiram um grande porte, sendo realizadas e grandes arenas, e a Copa América mantem sua tradição de um evento mais familiar, realizado no salão nobre do Clube Monte Líbano, na Lagoa Rodrigo de Freitas. É uma competição que, quando a pessoa fica sem luta, nós tentamos organizar para que esse atleta não fique sem lutar, um torneio que dá mais valor as categorias femininas e categorias de master, menos contempladas em outras competições, principalmente tentando não deixar essa galera sem lutas.
Mas a pandemia mudou um pouco o cenário, não?
A intenção sempre foi fechar o calendário com esse clima de festa, mas agora o clima é tensão, com a pandemia e tudo mais. Nosso objetivo se tornou criar um clima mais leve para a competição, menor e com categorias limitadas, num ambiente acessível. É uma responsabilidade grande, em meio a competições grandes, recebendo público inclusive, com mais de mil atletas, a Copa América quer levar o atleta a competir, curtir o Jiu-Jitsu e rever os amigos, que é o que acontece há 14 anos no nosso evento.
Quais as medidas tomadas pela Copa América no quesito segurança?
Esse ano o evento vem remodelado, com medidas preventivas, e algumas questões que eu considero importantes, como por exemplo menos categorias em disputa e não ser o momento adequado para ter crianças em eventos. A galera pode esperar da Copa América um evento mais tranquilo, sem público, respeitando o distanciamento social relativo, principalmente de quem não vai lutar. Tendo crianças fica mais difícil de controlar esse distanciamento relativo. Os cronogramas terão bastante espaço entre eles, teremos aferição de temperatura, totens de álcool em gel, e o ponto principal é o evento ter no ginásio apenas os lutadores, técnicos e staff. O que eu posso prometer é um evento com o máximo de segurança possível.
Qual foi o maior obstáculo na organização do torneio?
O maior obstáculo são as pessoas. Muitas delas estão achando, erroneamente, que o vírus está circulando menos, contaminando menos, e estão flexibilizando demais sua rotina. O maior desafio é mostrar que é possível manter uma academia de Jiu-Jitsu ativa, seguindo as normas preventivas, prevenindo contaminações em massa. É possível também realizar um evento de pequeno porte, seguindo as medidas de segurança. Não podemos negar este novo momento. Algumas pessoas não querem aceitar isso. O maior obstáculo é provar que vivemos um momento diferente e temos que seguir regras diferentes. Não dá pra fazer o que fazíamos antes da mesma maneira. Temos que adaptar tudo ao novo normal.
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