Qual foi o rival mais sorrateiro e perigoso que você já enfrentou?
O faixa-preta paraibano Fabiano Papel precisou, por praticamente dez anos, lutar com um dos piores que há. Sem ânimo para nada, o lutador se viu num beco escuro, sem saída. Apesar de gostar de Jiu-Jitsu, já não conseguia ânimo para pegar o kimono e ir treinar. Ficou, portanto, desde 2001 sem treinar, sem encontrar os amigos da academia.
“As coisas só mudaram no fim de 2010, quando fui ao médico e ele diagnosticou o problema”, conta Papel. “Ele me ordenou a voltar às atividades físicas, o melhor meio de enfrentar a depressão. E minha alegria retornou”.
Como Fabiano aprendeu na prática, não poderia haver melhor atividade física do que o Jiu-Jitsu, a arte perfeita para quem precisa fortalecer o corpo e descansar a mente.
“Eu estava meio gordo, e tentei corrida e musculação. Mas nada como o Jiu-Jitsu para você se empolgar com o progresso, com os resultados e novidades. Voltei a competir e tudo mudou”, comenta o faixa-preta.
Hoje, Fabiano enfrenta problemas e dificuldades grandes, como todos nós. Mas com outra disposição, outra cabeça. “Hoje não me importo se estou me sentindo triste, porque sei que uma hora do dia eu terei o treininho de Jiu-Jitsu para me deixar feliz. O Jiu-Jitsu salvou minha vida de verdade, e pode salvar a de muitas pessoas também”.
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