15 junho 2020

Do baú: 10 tapas que marcaram o mundo das lutas

Renzo Gracie, sem luvas, em ação no vale-tudo. Foto: Reprodução

* Artigo publicado originalmente nas páginas da GRACIEMAG, em 2008. Para mais conteúdos exclusivos com o melhor do Jiu-Jitsu mundial, assine a revista mais tradicional do esporte em formato digital *

Contagem regressiva: 10 tapas que marcaram o mundo das lutas

10) Renzo Gracie antes da luta contra Wallid Ismail
Para quem ainda era um moleque e nem pensava em ser repórter, quanto mais de luta, o que mais marcaria o desafio de Jiu-Jitsu entre Wallid e Renzo em 1993, realizado no ginásio do Flamengo, na Gávea, foram os momentos anteriores ao clássico, como a hora do aquecimento e da encarada. Para quem nunca testemunhara uma luta de Jiu-Jitsu, ver Renzo esquentar para a luta levando sonoros tapas na cara de um dos irmãos foi algo mais marcante que a própria luta de meia hora.

9) Royce Gracie e suas vítimas

Repare que nas primeiras lutas do Ultimate, em 1993, os caras não sabiam nem como demonstrar que estava desistindo. E tome tapão na lona. Pior para eles, pois o pioneiro Royce só fazia apertar mais os estrangulamentos, cotovelos, ombros…

8) “Bate mais forte!”
Veio do boxe e virou tradição. Assim que o cara leva uma bordoada no ringue, bate na própria face para mostrar que ele aguenta mais umas dez daquelas – ainda que de fato não pretenda levar mais nenhuma. O gesto é visto em nove de dez eventos de vale-tudo, especialmente no Brasil. Nem sempre dá certo.

7) Cro Cop contra Minotauro
De todos os sonoros golpes do astro croata, poucos marcaram mais a torcida brasileira do que esses três tapinhas, enquanto Minota estalava seu braço, em 2003.

6) Taparias e escaladas
Nascido nas academias de Jiu-Jitsu em priscas eras, o método antigo de treinar para situações de briga formou uma geração de astros do vale-tudo. Nos tempos de Carlson Gracie, Ivan Gomes e Euclides Pereira, inclusive, muitos eventos não permitiam socos, somente tapões com a base das mãos, as escaladas – que também doíam para burro…

5) Randy Couture em Tito Ortiz
Depois de ouvir toda sorte de insultos do garoto travesso Tito Ortiz, Randy disse na coletiva antes da luta realizada em 2003: “Vou dar umas palmadas nele”. Dito e feito, e no fim do confere, quando dominava Tito, Randy tascou-lhe umas palmadas, para delírio do público. (13min40 do vídeo)

4) Sakuraba em luta contra Nino Schembri
O japonês fanfarrão adorava: volta e meia, para mexer com seus súditos no Pride, soltava um “telefone” no adversário, aqueles dois tapões de mão aberta na orelha. Parou com a mania quando o “Elvis” retribuiu a gracinha com uma joelhada no meio do nariz, nocauteando o pro-wrestler de short laranja.

3) Wand em Quinton Jackson
Silva recuperava-se de lesão no joelho, e o Rampage achou que dava para brincar com fogo. Pegou o microfone após nocautear Randleman, desafiou o campeão, e levou um tapa nos peitos de parar longe. A cena do Pride, ocorrida em 2003, marcou o início de uma das maiores rivalidades do vale-tudo.

2) Rickson e Hugo Duarte
Num vídeo clássico do Youtube, Rickson e o então rival da luta-livre encontram-se na praia, e não titubeiam em atrapalhar a turma do frescobol.

1) Ricardo Arona no ADCC 1999
Uma troca de pegadas na nuca mais forte foi o suficiente. Arona (de cabelo raspado) não gostou e deu uma estalada no pescoço do russo. Não fosse a turma do deixa-disso, arriscava o público do ADCC ver um embate de vale-tudo pelo preço de um evento de submission. Apesar do incidente, a luta continuou e foi eletrizante.

0) Um tapa-bônus!

Esse é hors concours. Seguindo uma tradição japonesa, Antonio Inoki tenta nocautear Lyoto Machida, que aguenta firme.



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