28 janeiro 2019

Adriano Moraes conquista cinturão no One Championship: “Com o Jiu-Jitsu você chega longe”

Adriano com o cinturão do One, ao lado dos treinadores Katel Kuis e Conan Silveira. Foto: One Championship

Ovacionado pela torcida presente em Manila, nas Filipinas, Adriano Moraes recuperou o cinturão do pesos-moscas, ao dominar Geje Eustaquio em trilogia no One Championship e, mais uma vez, fincar a bandeira do Jiu-Jitsu no evento.

Adriano, lapidado na American Top Team, na Flórida, foi declarado campeão após dominar os cinco assaltos da luta realizada a última sexta-feira, dia 25 de janeiro, e vencer de forma unânime na decisão dos jurados. Durante o combate, Moraes chegou bem perto de finalizar Geje com um leglock, quando ainda atacava as costas do adversário.

“A luta foi sendo desenvolvida muito bem, eu o mantive acuado o tempo todo, até que, no quarto round, encaixei uma chave de joelho nele muito forte e ele deixou machucar o joelho dele para não bater. Ele foi muito guerreiro e não bateu. Eu acredito que fiz tudo certo, usei meu Jiu-Jitsu, mas infelizmente ele não bateu”, analisa Moraes, que agora acumula 18 vitórias e apenas três derrotas na carreira.

Adriano também aproveitou para falar da importância do Jiu-Jitsu na sua carreira e no MMA.

“O Jiu-Jitsu é muito importante para os atletas de MMA, não que seja o pilar mais importante, mas acredito que sem o Jiu-Jitsu fica muito difícil ter uma carreira sólida. O Jiu-Jitsu, sem dúvidas, é uma das artes marciais que mais se desenvolve no MMA e o atleta que tem o Jiu-Jitsu forte, sabendo usar no MMA, vai longe.

No plantel do One Championship desde 2013, Adriano acompanha de perto a evolução da organização. A seguir, o faixa-preta comenta a chegada de ex-UFCs ao quadro, como por exemplo Demetrious Johnson e Eddie Alvarez.

“Eu trabalho aqui há bastante tempo e estou vendo o crescimento bem de perto. É uma organização que preza pelos verdadeiros valores das artes marciais. Aqui todo atleta é valorizado e existe um monte de lutador que quer migrar para o One. Quem sabe a gente não vê uma edição do One FC nos Estados Unidos ou no Brasil? A marca One está mais valorizada e as lutas cada vez mais competitivas”, encerra o campeão.

(Fonte: Assessoria de imprensa)



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