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27 junho 2013

Irmãos Miyao e a faixa-preta: “Esperamos ter o mesmo sucesso que tivemos nas outras”


Paulo e João Miyao posam orgulhosos com a faixa-preta na Academia de Cicero Costha, em São Paulo. Foto: Lilian Caparroz/GRACIEMAG


Os Irmãos Miyao estão ganhando o mundo com seu Jiu-Jitsu. Os meninos nascidos em Andirá, interior do Paraná, vieram para São Paulo porque já tinham a certeza de que queriam competir profissionalmente e crescer na arte suave. Longe da família e morando na academia de Cícero Costha há quatro anos, os atletas de 22, conquistaram a faixa-preta esta semana e só querem saber de ir ainda mais longe.

Confira nossa entrevista com Paulo e João, e um vídeo do treino dos irmãos antes do Campeonato Brasileiro, que eles participarão no dia 28 de junho:

GRACIEMAG: Depois de seis anos treinando duro, como é receber esta faixa-preta?

Estamos muito felizes. Na verdade não faz diferença se é preta ou não. Vamos continuar dando o nosso melhor para sermos campeões e alcançar o lugar mais alto do esporte. Nós treinamos muito, são quatro anos só aqui com o Cícero Costha, longe da família, mas em busca do nosso objetivo. Esperamos ter agora o mesmo sucesso que tivemos nas outras faixas. Queremos ganhar muitos mundiais na faixa-preta.

Vocês são atletas leves, e competem com adversários, muitas vezes, bem mais pesados. Como é vencer os grandões?

Já nos acostumamos. Tem cara do peso leve que é muito mais duro que um pesado. Mas na hora de perder a gente também é consciente. Perder de um pesado porque ele é maior não é desculpa.

Vocês acabam de vir do Mundial e amanhã já participam do Brasileiro, em São Paulo. Como estão os treinos?

No Mundial não sofremos nenhuma lesão, estamos treinando bem e tranquilos para o Brasileiro. Jiu-Jitsu pra gente não é só esporte ou profissão, é algo que realmente gostamos de fazer no dia a dia, e como moramos aqui na academia, treinamos o dia todo.

Em quem vocês se inspiram?

Gostamos do estilo de jogo do Leandro Lo, dos Irmãos Mendes e nos inspiramos no Professor Cícero.

Competiriam entre si?

Não. Não temos o costume de competir com os irmãos ou amigos da mesma equipe. Professor e aluno também não achamos legal, é o nosso modo de pensar. Se caísse de lutar, alguém provavelmente desistiria e deixaria o outro seguir.







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